Aula 81 A resistência dos povos indígenas Brasileiros na conquista da América Portfólio 03

TEMA: A resistência dos povos indígenas Brasileiros na conquista da América

 

Nossa aula online e ao vivo foi, sexta-feira, 25/09/2020 às 14:40h

 

Aula online ao vivo

https://youtu.be/xRNQdvczeR0

 

UNIDADE TEMÁTICA:

A organização do poder e as dinâmicas do mundo colonial americano

 

OBJETO DE CONHECIMENTO:

Resistências indígenas, invasões e expansão na América portuguesa

 

CONTEÚDO:

Povos e etnias dos povos originários da América Portuguesa

 

HABILIDADE(S):

(EF07HI09) Analisar os diferentes impactos da conquista europeia da América para as populações ameríndias e identificar as formas de resistência.

(EF07HI09-C) Compreender os processos de desculturação e aculturação nos continentes africanos e americanos.

 

METODOLOGIA:

O objetivo dessa aula é explorar alguns aspectos relativos à cultura indígena brasileira no que se refere a resistência das nações indígenas como processo histórico desde o tempo da conquista da América. Para tanto nos serviremos de recursos imagéticos, textuais e lúdicos.

 

MATERIAL:

O objetivo dessa aula é

 

Veja 4 imagens de jogos indígenas


Alguém conhece ou já ouviu falar dos jogos e das brincadeiras indígenas representadas nas imagens?

 

Jogo e brincadeira não são a mesma coisa, enquanto o primeiro possui regras que definem a disputa (que também é uma forma de brincadeira), a brincadeira é a simples distração com um brinquedo.

 

Homens da etnia kalapalo jogando Kopü-kopü, conhecido como peteca. Foto: Haroldo Palo Junior, 2006.

 

Menino da etnia kalapalo durante o jogo heiné kuputisüI, conhecido no idioma português como “corrida do Saci”, em que só pode correr num pé só. Foto: Haroldo Palo Júnior, 2006.

 

Menina Wapishana brincando de formar figuras com barbante. A agilidade e a destreza com os dedos lembram a brincadeira muito conhecida que se chama “cama de gato”. Foto: Haroldo Palo Júnior, 2006.

 

Homens disputando força no jogo que é conhecido como cabo de guerra.

 

As brincadeiras indígenas não são meras distrações, mas revelam a cultura e o cotidiano destes povos, a reconstrução de significados, uma reação criativa diante da violência do contato que fez com que muitos dos seus ancestrais fossem escravizados e inseridos em um modo de produção completamente diferente do que era vivido antes da chegada dos portugueses.

 

O exemplo da peteca, geralmente feita apenas da palha oriunda da colheita do milho. A figura de barbante, entre os wapixana, localizados em Roraima, está relacionada à colheita de algodão, já para os kalapalo, de Mato Grosso, é feito com fios compridos da palha do buriti. Quanto ao cabo de guerra, é uma prática comum entre os diversos povos para selecionar aqueles que possuem mais forças e invoca o espírito de liderança. A corrida estimula a agilidade, o equilíbrio e a atenção, atributos indispensáveis à caça.

 

Vamos jogar um jogo indígena?

 

O jogo da onça

 

CLIQUE AQUI para verificar as Regras do jogo da onça


CLIQUE AQUI para Realizar o jogo da onça


 

Vamos refletir sobre algumas situações...



Como é a onça? Qual é a diferença dela entre outros animais?

 

As características da onça estão diretamente relacionadas à divindade indígena Kianumaka-Manã, guerreira cuja mitologia a retrata como um espírito livre que abençoa os guerreiros nas batalhas. Os cachorros representam o medo a ser superado.

 

É possível fazer a relação do jogo com a situação da população indígena no século XVI?

 



 

O jogo pode representar a relação de contato entre os indígenas e os europeus, a situação de conflito, a resistência destes povos diante da dominação portuguesa no século XVI.

 

Vamos analisar algumas fontes:

 

Fonte 1



 

 

Detalhe do Atlas de Nicholas Vallard, de 1547, que retrata a exploração dos povos nativos pelos franceses. Nicholas Vallard foi um navegador e cosmógrafo francês que produziu 15 cartas náuticas que hoje pertencem ao acervo da Biblioteca Huntington, na Califórnia.

 

As atividades que eles realizam nas fotografias dão destaque, valorizam a cultura e o local onde vivem, há uma altivez e uma reafirmação da cultura. O que não acontece na Fonte 1, na qual os povos são retratados com base na visão de dominação do europeu, inexpressivos, escravos dos interesses alheios, sem objetivos ou estratégias para resistir à violência que foi imposta a eles.

 

Fonte 2

 

Trecho do texto de Maria Regina Celestino de Almeida, em que a autora compartilha a nova visão historiográfica que amplia a noção de cultura e resistência com base em uma nova compreensão das relações de contato.

 

Vamos assistir ao vídeo dos Jogos Mundiais Indígenas no Brasil

https://www.youtube.com/watch?v=VKKKSYJ62B0

 

CLIQUE AQUI para visualizar 8 jogos indígenas de repercussão mundial


Este arquivo contém oito imagens dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas de 2015.

 

ATIVIDADE AVALIATIVA:

As atividades avaliativas têm uma semana de prazo para a resolução. @ alun@ será avaliado em 100% do valor da atividade se entregar no prazo. O atraso de uma semana além do prazo estabelecido acarretará em um prejuízo de 10% da nota e assim por diante até chegar a ser avaliado em tão somente 60% da nota. O prazo limite máximo é o fechamento do III Bimestre.

Organize a agenda e realize tudo no prazo para evitar prejuízos e constrangimentos.

 

CLIQUE AQUI para realizar a atividade avaliativa dessa aula.

Prazo: até 02/10/2020.


 

Para verificar quem realizou essa atividade CLIQUE AQUI!

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