TEMA: Mercantilismo
Nossa aula online e
ao vivo foi, sexta-feira, 06/11/2020 às 14:40h
Aula online ao vivo
UNIDADE TEMÁTICA:
Lógicas comerciais e mercantis da modernidade
OBJETO DE CONHECIMENTO:
As lógicas mercantis e o domínio europeu sobre os
mares e o contraponto Oriental
CONTEÚDO:
Mercantilismo
HABILIDADE(S):
(EF07HI13)
Caracterizar a ação dos europeus e suas lógicas mercantis visando ao domínio no
mundo atlântico;
(EF07HI14) Descrever
as dinâmicas comerciais das sociedades americanas e africanas e analisar suas
interações com outras sociedades do Ocidente e do Oriente.
METODOLOGIA:
O objetivo dessa aula é tratar o
mercantilismo por meio de suas lógicas de estabelecimento e exploração. Para
tanto, nos serviremos de aula expositiva com base em texto e em recursos
visuais e participação dos alunos por interação multimídia.
MATERIAL:
MERCANTILISMO foi um conjunto de práticas econômicas que surgiu
na Europa, a partir do séc. XV, baseado na busca de desenvolvimento econômico
de um país através do acúmulo de riquezas.
Participações Iniciais dos Alunos
Sistema Colonial Mercantilista
Sistema
colonial é o conjunto de relações de dominação e subordinação envolvendo
metrópoles e colônias durante a época moderna. Relações mantidas entre áreas
metropolitanas e áreas periféricas eram diretas e exclusivas. Originando-se da
expansão marítima europeia, em meados do século XVI, o sistema comercial mercantilista,
também conhecido como Sistema Colonial Tradicional, estendeu-se ate o século
XVIII, quando entrou em crise. A denominação mercantilista vincula esse tipo de
colonialismo à revolução comercial.
Áreas metropolitanas: Era o centro do sistema colonial, as
metrópoles que disputavam e estabeleciam áreas de influência na América, na
África e na Ásia. As metrópoles asseguravam de forma exclusiva o abastecimento
das colônias fornecendo produtos manufaturados e a mão-de-obra escrava sempre
com preços elevados. Por outro lado, garantiam a apropriação de toda a produção
colonial, sempre a preços baixos revendendo-a por preços mais altos no mercado
europeu. Além disso, gravava o mundo colonial com tributos, que as vezes eram
excessivos.
Áreas coloniais: Correspondia à periferia do sistema
colonial. Porções de terra localizadas na América, África e Ásia, onde se
localizavam as colônias e feitorias. As primeiras áreas colônias, no continente
americano, operam na área de produção especializada de gêneros do mercado, já
as feitorias, típicas da África e Ásia, operavam na área de trocas de
mercadorias. As colônias eram focadas na produção de especiarias para o
abastecimento da metrópole, principalmente de produtos tropicais que não eram
encontrados na Europa, da mesma forma na extração de metais preciosos.
Relações entre Metrópole e Colônia: Entres as duas áreas
que formavam o Sistema Colonial existia um conjunto de regras e relações que
fora chamado de Pacto Colonial. Dentre as exigências impostas pela metrópole
sobre a colônia destacava-se o exclusivo e navegação coloniais, e o monopólio
estatal de determinados produtos coloniais, no caso do Brasil, o pau-brasil,
sal, diamantes, etc. O exclusivo ou monopólio do comércio colonial era seu
elemento essencial, portanto o definidor das relações metrópole-colônia.
Produção colonial: As colônias tinham a função de complementar
e economia europeia, e para tal concentravam-se na produção em grande escala de
alguns gêneros agrícolas, altamente lucrativos como o açúcar, algodão ou ainda
de minérios. Isso tornava a produção colonial altamente especializada e voltada
para os interesses da metrópole. Na montagem de um sistema produtor na América,
os recursos naturais como terra eram abundantes. Os capitais de um modo geram,
eram escassos e a mão-de-obra era até abundante em alguns países europeus. No
entanto não havia capital para remunerá-la, a solução foi utilizar na
colonização americana formas de trabalho compulsório como a servidão
temporária, como a mita e encomienda.
Disponível
em: https://www.infoescola.com/historia/sistema-colonial-mercantilista/. Acesso
em: 18 de set. de 2020.
O sistema colonial
A conquista e exploração de colônias é um ponto essencial das ideias
mercantilistas. A expressão clássica desse fato em nível ideológico é a teoria
do pacto colonial, onde se trai a falsa suposição de que haveria de fato um
pacto ou acordo tácito entre metrópoles e colônias. Na realidade, porém, a
colônia existe em função e para a metrópole, estando suas relações definidas
através do chamado ‘exclusivo colonial’. A produção das colônias só é válida na
medida em que possibilite lucros elevados aos comerciantes metropolitanos,
detentores do monopólio sobre o comércio de importação e de exportação das
colônias.
A atividade econômica das colônias deve ser complementar e jamais
concorrente em relação à das respectivas metrópoles. Afinal, as colônias têm um
papel único a desempenhar, no sentido de garantir às suas metrópoles os meios
de obterem uma balança comercial favorável nas trocas com outros países. Na
prática, as colônias constituem uma espécie de território privilegiado,
reservado, já que o exclusivo assegura ao comércio metropolitano a prática
mercantil mais cara à ótica mercantilista: comprar pelo preço mais barato
possível e vender pelo preço mais elevado que se pudesse conseguir.
Compreende-se, dessa forma, que sempre tenha sido um ponto de honra
proibir o aparecimento de atividades manufatureiras nas colônias, pois não só
fariam concorrência aos produtos vindos da metrópole, como desviariam recursos
minerais e humanos daquelas atividades mais lucrativas do ponto de vista
metropolitano. O próprio fluxo de imigrantes ou colonos para as colônias foi
durante muito tempo limitado ou mesmo proibido, a fim de evitar o despovoamento
da metrópole, entendido tal despovoamento como perda de homens e acima de tudo
de forças produtivas...” (FALCON, Francisco. Mercantilismo e transição. 9a.ed,
São Paulo, Brasiliense, 1988; pp.79-81).
Disponível em: https://www.educabras.com/enem/materia/historia/historia_geral/aulas/mercantilismo_e_colonizacao_das_americas
Acesso em 18 de 3.set. de 2020.
Mercantilismo
Este termo se refere à política econômica dos reinos europeus absolutistas. O mercantilismo tem três características centrais: intervenção do Estado, metalismo e colonialismo. Os principais nomes desta política são: Jean-Baptiste Colbert (1619 - 83), ministro das Finanças do rei Luís XIV (1638 - 1715), Thomas Mun (1571 - 1641), diretor da Companhia das Índias Orientais, e Antonio Serra (c. 1550 – c. 1600), economista e filósofo italiano.
Jean-Baptiste Colbert. Pintura de Claude Lefèbvre, 1666.
Intervenção estatal: A intervenção econômica governamental visava fortalecer e regulamentar
a estrutura financeira do reino, possibilitando assim a constituição de
exércitos e marinhas. Embora, em última análise, isso beneficiasse
principalmente a dinastia real, que poderia fortalecer seu poder ao sair
vitoriosa de conflitos, a burguesia também tinha grandes benefícios – o que
fazia este grupo aceitar a situação.
Metalismo: Já o
metalismo consistia em manter um equilíbrio favorável ao reino entre a saída e
a entrada de metais preciosos. Uma vez que se acreditava no período que a
riqueza de um país se media pela quantidade destes dentro de suas fronteiras,
era preciso manter uma balança comercial positiva; para isto, era utilizado o
protecionismo. Por meio de altas taxas alfandegárias, a mercadoria estrangeira
acabava se tornando tão cara que era mais vantajoso adquirir um produto
nacional.
O mercantilismo entendia que uma simples transferência de recursos:
assim, o país que vendesse um produto enriqueceria, e o que comprasse
empobrecia na mesma medida, sendo uma transação de soma Zero. Dentro dessa
lógica, a única possibilidade de se aumentar o montante total da riqueza seria
extraindo-a da terra na forma de metais preciosos. Um dos meios de acumular
metais era procurar manter uma balança comercial favorável, ou seja, vender
produtos muito mais caros e em maior quantidade do que aqueles que eram
comprados de outros países.
Colonialismo: Por último,
havia a fundamental necessidade de manter colônias – ou seja, explorar e
dominar novas terras além da Europa. Embora o colonialismo tivesse se iniciado
propriamente falando no final do século XV, com a descoberta das Américas pelo
navegador genovês Cristóvão Colombo (1451 – 1506) e, depois, pelo fidalgo
português Pedro Álvares Cabral (c. 1467 – c. 1520), ele apenas se tornaria uma
política nacional dos reinos europeus no século XVII. A função das colônias era
fornecer valiosos produtos para suas metrópoles, que seriam depois vendidas no
mercado europeu. Por outro lado, as próprias colônias eram obrigadas a comprar
as manufaturas da metrópole por preços elevados. Isso se dava devido ao fato
que não existia concorrência graças ao monopólio estabelecido. Desta forma, o
lucro ficava não com os produtores coloniais, mas sim com os comerciantes
burgueses oriundos da metrópole.
Em suma, O colonialismo
consiste num sistema bipolar: o polo colonizador (a Metrópole) e o polo
colonizado (a Colônia). As origens, as estruturas econômicas, sociais, políticas
e ideológicas e o significado das formações coloniais são condicionados pelos
interesses e ações de suas Metrópoles.
No século seguinte, o mercantilismo já começaria a ser criticado pela
teoria política do liberalismo, embora só fosse ficar realmente obsoleto como
prática econômica no século seguinte. Segundo o filósofo e economista britânico
Adam Smith (1723 – 90), a identificação entre a quantidade dos metais preciosos
dentro do território e riqueza era simplesmente falsa. Na verdade, as altas taxas
alfandegárias pensadas para manter a balança comercial positiva não trazia mais
dinheiro para o reino; de fato, apesar de toda a opulência do reinado de
décadas do Rei Sol, a França estaria mais pobre quando Colbert faleceu. Segundo
a linha econômica liberal, a atividade comercial deveria ser livre
independentemente do território, uma vez que a riqueza não era equivalente ao
acúmulo das reservas monetárias, mas sim relacionada com a produção de bens –
que se beneficiaria da livre circulação econômica abominada pelo mercantilismo.
Bibliografia: LIMA, Lizânias de Souza; PEDRO, Antonio. “Das monarquias
nacionais ao absolutismo”. In: História da civilização ocidental. São Paulo:
FTD, 2005. pp. 142-147.
Disponível em: https://www.infoescola.com/economia/mercantilismo/ Acesso
em: 18 de set. de 2020.
Tipos básicos de mercantilismo
Metalismo – forma praticada pelos espanhóis que, pelo fato de possuírem colônias produtoras de metais preciosos, importavam manufaturas e alimentos e exportavam esses metais (pagamento em moedas de ouro e prata);
Mercantilismo comercial – forma de mercantilismo baseada no comércio. Inicialmente foi praticado
pelos ingleses, já que possuíam uma excelente marinha mercante; conseguiram
aumentar seu comércio por meio do comércio internacional de mercadorias;
Mercantilismo industrial – mercantilismo baseado na indústria. Na Inglaterra, o desenvolvimento
comercial estimulou a indústria que, aos poucos, passou a superar o comércio em
importância. Na França, o mercantilismo industrial foi incentivado por Colbert,
ministro de Luís XIV.
Disponível em:
https://sites.google.com/site/historia1958/7o-ano---mercantilismo Acesso em: 18
de set. de 2020.
ATIVIDADE AVALIATIVA:
As atividades avaliativas têm uma semana de prazo para a resolução. @
alun@ será avaliado em 100% do valor da atividade se entregar no prazo. O
atraso de uma semana além do prazo estabelecido acarretará em um prejuízo de
10% da nota e assim por diante até chegar a ser avaliado em tão somente 60% da
nota. O prazo limite máximo é o fechamento do III Bimestre.
Organize a agenda e realize tudo no prazo para evitar prejuízos e
constrangimentos.
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Prazo: até 13/11/2020. Portfólio
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