TEMA: Avanços
Tecnológicos nas Grandes Navegações
Nossa aula foi:
7ºA,terça-feira,
3 de junho de 2025 .
7ºB,terça-feira,
3 de junho de 2025 .
EIXO TEMÁTICO
O mundo moderno e a conexão entre sociedades africanas, americanas e europeias.
HABILIDADES
(EF07HI06) Comparar as navegações no Atlântico e no Pacífico entre os séculos XIV e XVI.
(GO-EF07HI06-A) Relacionar as interações entre Ocidente e Oriente, por meio das navegações e da expansão marítima, das trocas científicas que influenciaram as revoluções no ocidente e impulsionaram as navegações.
OBJETIVOS DE CONHECIMENTOS
As descobertas científicas e a expansão marítima:
CONTEÚDO
Interações cientificas e comerciais entre Ocidente e Oriente
METODOLOGIA:
Os objetivos da aula são:
Compreender a importância dos avanços tecnológicos para o sucesso das Grandes Navegações.
Identificar os instrumentos de navegação e sua função.
Reconhecer o papel de Portugal e da Escola de Sagres no desenvolvimento da ciência náutica.
Analisar o impacto das inovações tecnológicas na expansão marítima e no comércio.
Para tanto, nos serviremos da seguinte estrutura de aula:
Apresentar os objetivos da aula.
Realizar leitura orientada do texto com pausa para comentários explicativos e marcação de palavras-chave.
Organizar a turma em 4 estações de aprendizagem, com revezamento entre elas:
Estação 1: Instrumentos de navegação
Observar imagens de bússola, astrolábio, balestilha e quadrante.
Identificar suas funções em legendas ou cartões.
Bússola: trazida do Oriente pelos árabes, feita com agulha magnetizada, indicava o eixo norte-sul magnético.
Astrolábio: instrumento para medir a altura e posição dos astros no céu.
Balestilha: vara de madeira usada para medir a altura do astro em relação ao horizonte; ajudava a determinar os azimutes.
Quadrante: apontava para a Estrela Polar e permitia calcular a distância entre o ponto de partida e o local exato da embarcação.
Estação 2: Embarcações
Comparar características da caravela e da nau em um quadro-resumo.
Medir, com fita métrica, em sala, o tamanho aproximado de uma caravela.
Caravela Latina:
Velas triangulares (permitiam navegar em zigue-zague contra o vento – bolinar).
Média de 25 metros de comprimento, 7 m de boca e 3 m de calado.
Capacidade: cerca de 50 toneladas.
Mais rápida, fácil de manobrar, usada para explorações.
Nau:
Usada em viagens longas, como o caminho das Índias.
Capacidade aumentou de 200 toneladas no século XV até 500 toneladas no século XVI.
Mais robusta, adequada ao transporte de grandes cargas.
Estação 3: Escola de Sagres e Cartografia
Localizar Portugal no mapa, associar com a navegação.
Ver mapas antigos e refletir sobre como eram desenhados.
Escola de Sagres:
Fundada em Portugal.
Espaço de trocas de experiências entre navegadores da Europa e do Oriente.
Contribuiu para o desenvolvimento da ciência náutica.
Cartografia:
Desenvolvimento de mapas com base em observações e documentos.
Representação das costas marítimas e continentes conforme os conhecimentos da época.
Estação 4: Impactos comerciais
Relacionar as navegações com comércio de especiarias, ouro e sedas.
Refletir sobre o surgimento de monopólios e novas rotas.
Avanços Tecnológicos + Navegação:
Facilitavam as trocas comerciais com a Ásia (Índia).
Permitiam transportar especiarias, ouro e sedas com mais eficácia.
Consequência:
Fortalecimento do comércio marítimo.
Consolidação de monopólios comerciais.
Geração de riqueza e soberania para os reinos europeus.
Montar um painel coletivo com os conhecimentos obtidos em cada estação.
Finalizar com um bate-papo coletivo, com perguntas como:
1. O que mudou nas navegações com esses instrumentos?
Com os instrumentos como a bússola, o astrolábio, a balestilha e o quadrante, as navegações se tornaram mais seguras e precisas.
Esses instrumentos permitiram medir distâncias, localizar a posição dos astros e seguir rotas mesmo sem ver a costa.
Facilitou-se a descoberta de novos caminhos marítimos e o desenvolvimento do comércio entre continentes.
A navegação passou a ser feita com base em cálculos e observações, e não apenas “a olho nu”.
2. Qual invenção você achou mais interessante?
(A resposta pode variar conforme o aluno, mas alguns exemplos fiéis ao texto são):
A bússola, porque foi trazida do oriente e ajudava a indicar o eixo norte-sul magnético.
O astrolábio, pois permitia medir a altura e a posição dos astros.
A balestilha, por ser uma invenção portuguesa feita de madeira, usada para medir o horizonte e o astro.
O quadrante, que ajudava a determinar a posição da embarcação a partir da Estrela Polar.
3. Como seria viajar sem mapa ou bússola?
Seria muito difícil, pois antes esses instrumentos, os navegadores dependiam apenas da observação do céu.
Sem mapa ou bússola, seria fácil se perder no mar ou não saber para onde estava indo.
A viagem demoraria mais e seria mais perigosa, pois não se teria como calcular a posição do navio com precisão.
As caravelas e naus poderiam acabar indo para lugares errados, ou não retornar ao ponto de origem.
Material didático:
Texto: Seduc GO, NetEscola 7º ano, Aula 9, Segundo Bimestre.
🔖ATIVIDADE AVALIATIVA🎒
Aplicar atividade com perguntas objetivas e dissertativas curtas.
Exemplos:
Qual era a função da balestilha?
Cite uma diferença entre a caravela e a nau.
O que foi a Escola de Sagres e qual sua importância para as navegações?
🔖ATIVIDADE AVALIATIVA FLEXIBILIZADA🎒
Entregar atividade com frases curtas, linguagem simples e apoio visual.
Permitir uso do texto.
Exemplos:
Ligue o nome ao instrumento: (bússola – mostra o norte / astrolábio – mede os astros...)
A caravela tinha velas em formato:
☐ redondo ☐ triangular ✅
2. 🧠 Aluno com Síndrome de Down (não sabe ler nem
escrever)
Usar cartões com imagens
dos instrumentos e embarcações.
Pedir para apontar ou colar figuras em um cartaz, associando função com imagem.
Exemplo de comando verbal com apoio visual:
“Qual desses aponta o norte? Mostre a bússola.”
“Cole a caravela onde está o mar.”
3. 🧑🦽 Aluno com paralisia
cerebral (não lê, não escreve, nem se comunica efetivamente)
Utilizar pranchas com
imagens grandes e duas opções por vez.
Observar o olhar, sorriso ou reação ao mostrar as imagens.
Exemplo:
Mostrar a imagem de uma bússola e um peixe e perguntar:
“Qual é o instrumento de navegação?”
Registrar as escolhas com ajuda do mediador.
4. 🌿 Aluno indígena xavante (idioma Akwẽ/Acuen)
Utilizar imagens com
embarcações, mapas, céu, bússola, comércio.
Permitir explicações orais na sua língua nativa (com apoio de tradutor ou mediador, se possível).
Exemplo de pergunta com gestos + imagem:
Mostrar uma imagem de navegação e perguntar com gesto:
“Como andavam no mar? Mostre.”
Pedir que monte sequência com figuras: céu → estrela → instrumento → barco → chegada.
MATERIAL:
Avanços Tecnológicos nas Grandes Navegações
1. A necessidade da expansão marítima feita por parte de algumas coroas europeias principalmente nos séculos XV e XVI, caracterizaram a “Era dos Descobrimentos”, impulsionou avanços tecnológicos nos materiais e como eles eram utilizados para instrumentação da navegação. Facilitaram objetivos como: Caravela; Bússola; Astrolábios; Balestilhas; Quadrante. Foram fundamentais para a descoberta de novos mundos e/ou caminhos marítimos e efetuar as trocas comerciais.
2. Outros povos também já tinham conhecimento nesta área, como se sabe os chineses e os árabes também utilizavam o método de navegar. Sabe-se que Portugal, já que é banhado por mar por todo o seu território, desenvolveu a Ciência Náutica através de escolas de navegação como a “Escola de Sagres”, um lugar de conhecimento e compartilhamento de experiências entre navegadoras da Europa e do Oriente. As coroas eram as principais impulsionadoras.
3. Começou a se desenvolver a cartografia e o mapeamento das costas marítimas e dos continentes de acordo com o que se conhecia na época através de documentos e da observação. Materiais de apoio foram inventados como a bússola trazida do oriente para o ocidente pelos árabes, feita por uma agulha magnetizada que indica o eixo norte-sul magnético; o astrolábio para medir a altura e posição dos astros; o quadrante que apontava apara a Estrela Polar e permitia determinar a distância entre o ponto de partida da viagem e o lugar onde a embarcação estava exato naquele momento; a balestilha que se pensa ter sido inventada pelos portugueses e que era numa vara de madeira que tinha a função de medir a altura que unia o horizonte ao astro, permitindo determinar os azimutes, etc.
4. Através da tecnologia desenvolvida para as navegações, tudo aquilo que era apenas visível a olho nu no céu, passa a ser interpretado e medido detalhadamente como meio de localização dos navegadores. Ao navegar o homem foi desenvolvendo e aprimorando os materiais, ultrapassando os seus próprios limites e vencendo os medos.
5. No desenvolvimento naval houve a necessidade de construir embarcações maiores e melhores. Na passagem da navegação de cabotagem, ou seja, perder a costa de vista utilizada antes do século XVI, se evoluiu para as Caravelas Latinas com maior capacidade de carga. Estas tinham a característica de terem velas em formato triangular e trouxeram a inovação da navegação em zigue- zague contra o vento, chamado de bolinar. Eram mais rápidas e de fácil manobrar e atingiam a média de 25 m de comprimento, 7 m de boca e 3 m de calado. A sua capacidade de carga atingia as 50 toneladas e eram compostas por convés único e popa sobrelevada.
6. A Nau foi outro meio de transporte utilizado em viagens longas e a sua capacidade aumentou ao longo do tempo, indo de duzentas toneladas no séc. XV até às quinhentas no século XVI. Foi largamente usada no caminho das Índias onde atingiu o seu auge.
7. Acompanhado de todo esse avanço, surgiu a importância do comércio marítimo que acelerou o desenvolvimento das embarcações ao longo do tempo e que levou o transporte do ouro, especiarias, sedas da Índia que era fonte de grande riqueza e soberania que contribuíram para o monopólio do mercado.
8. Os avanços tecnológicos nas navegações foram sempre evoluindo de acordo com as necessidades, encurtamento de tempo de viagem e eficácia dessas funções nunca pararam de se desenvolver até aos dias de atuais.
TÓPICOS
1. Era das Grandes Navegações
Ocorreu nos séculos XV e XVI.
Foi chamada de “Era dos Descobrimentos”.
Teve como objetivo encontrar novos caminhos marítimos.
Facilitou o comércio entre continentes.
2.
Avanços Tecnológicos Importantes
Caravela: embarcação leve, rápida e fácil de manobrar.
Bússola: indica o eixo norte-sul magnético.
Astrolábio: mede a altura dos astros.
Quadrante: aponta para a Estrela Polar.
Balestilha: mede a altura entre o horizonte e os astros.
3.
Papel da Cartografia
Mapeava costas e continentes conhecidos.
Ajudava os navegadores a não se perderem.
Usava observação e registros da época.
4.
Escola de Sagres (Portugal)
Local de estudos e trocas de experiências náuticas.
Reunia navegadores da Europa e do Oriente.
Portugal se destacou por ser cercado pelo mar.
5.
Embarcações e Inovações
Caravela Latina:
Velas triangulares (bolinar).
25m de comprimento, 50 toneladas de carga.
Nau:
Usada em viagens longas.
Capacidade de até 500 toneladas no século XVI.
6.
Comércio e Expansão
Troca de especiarias, ouro, seda.
Comércio marítimo cresceu com novas rotas.
Gerou riqueza e poder para os países navegadores.
7.
Consequências dos Avanços
Aprimoramento contínuo das embarcações.
Melhoria na localização usando o céu.
Superação de medos e desafios pelos navegadores.
Nossa aula foi:
7ºA,
7ºB,
O mundo moderno e a conexão entre sociedades africanas, americanas e europeias.
(EF07HI06) Comparar as navegações no Atlântico e no Pacífico entre os séculos XIV e XVI.
(GO-EF07HI06-A) Relacionar as interações entre Ocidente e Oriente, por meio das navegações e da expansão marítima, das trocas científicas que influenciaram as revoluções no ocidente e impulsionaram as navegações.
As descobertas científicas e a expansão marítima:
Interações cientificas e comerciais entre Ocidente e Oriente
Os objetivos da aula são:
Compreender a importância dos avanços tecnológicos para o sucesso das Grandes Navegações.
Identificar os instrumentos de navegação e sua função.
Reconhecer o papel de Portugal e da Escola de Sagres no desenvolvimento da ciência náutica.
Analisar o impacto das inovações tecnológicas na expansão marítima e no comércio.
Para tanto, nos serviremos da seguinte estrutura de aula:
Apresentar os objetivos da aula.
Realizar leitura orientada do texto com pausa para comentários explicativos e marcação de palavras-chave.
Organizar a turma em 4 estações de aprendizagem, com revezamento entre elas:
Estação 1: Instrumentos de navegação
Observar imagens de bússola, astrolábio, balestilha e quadrante.
Identificar suas funções em legendas ou cartões.
Bússola: trazida do Oriente pelos árabes, feita com agulha magnetizada, indicava o eixo norte-sul magnético.
Astrolábio: instrumento para medir a altura e posição dos astros no céu.
Balestilha: vara de madeira usada para medir a altura do astro em relação ao horizonte; ajudava a determinar os azimutes.
Quadrante: apontava para a Estrela Polar e permitia calcular a distância entre o ponto de partida e o local exato da embarcação.
Estação 2: Embarcações
Comparar características da caravela e da nau em um quadro-resumo.
Medir, com fita métrica, em sala, o tamanho aproximado de uma caravela.
Caravela Latina:
Velas triangulares (permitiam navegar em zigue-zague contra o vento – bolinar).
Média de 25 metros de comprimento, 7 m de boca e 3 m de calado.
Capacidade: cerca de 50 toneladas.
Mais rápida, fácil de manobrar, usada para explorações.
Nau:
Usada em viagens longas, como o caminho das Índias.
Capacidade aumentou de 200 toneladas no século XV até 500 toneladas no século XVI.
Mais robusta, adequada ao transporte de grandes cargas.
Estação 3: Escola de Sagres e Cartografia
Localizar Portugal no mapa, associar com a navegação.
Ver mapas antigos e refletir sobre como eram desenhados.
Escola de Sagres:
Fundada em Portugal.
Espaço de trocas de experiências entre navegadores da Europa e do Oriente.
Contribuiu para o desenvolvimento da ciência náutica.
Cartografia:
Desenvolvimento de mapas com base em observações e documentos.
Representação das costas marítimas e continentes conforme os conhecimentos da época.
Estação 4: Impactos comerciais
Relacionar as navegações com comércio de especiarias, ouro e sedas.
Refletir sobre o surgimento de monopólios e novas rotas.
Avanços Tecnológicos + Navegação:
Facilitavam as trocas comerciais com a Ásia (Índia).
Permitiam transportar especiarias, ouro e sedas com mais eficácia.
Consequência:
Fortalecimento do comércio marítimo.
Consolidação de monopólios comerciais.
Geração de riqueza e soberania para os reinos europeus.
Montar um painel coletivo com os conhecimentos obtidos em cada estação.
Finalizar com um bate-papo coletivo, com perguntas como:
1. O que mudou nas navegações com esses instrumentos?
Com os instrumentos como a bússola, o astrolábio, a balestilha e o quadrante, as navegações se tornaram mais seguras e precisas.
Esses instrumentos permitiram medir distâncias, localizar a posição dos astros e seguir rotas mesmo sem ver a costa.
Facilitou-se a descoberta de novos caminhos marítimos e o desenvolvimento do comércio entre continentes.
A navegação passou a ser feita com base em cálculos e observações, e não apenas “a olho nu”.
2. Qual invenção você achou mais interessante?
(A resposta pode variar conforme o aluno, mas alguns exemplos fiéis ao texto são):
A bússola, porque foi trazida do oriente e ajudava a indicar o eixo norte-sul magnético.
O astrolábio, pois permitia medir a altura e a posição dos astros.
A balestilha, por ser uma invenção portuguesa feita de madeira, usada para medir o horizonte e o astro.
O quadrante, que ajudava a determinar a posição da embarcação a partir da Estrela Polar.
3. Como seria viajar sem mapa ou bússola?
Seria muito difícil, pois antes esses instrumentos, os navegadores dependiam apenas da observação do céu.
Sem mapa ou bússola, seria fácil se perder no mar ou não saber para onde estava indo.
A viagem demoraria mais e seria mais perigosa, pois não se teria como calcular a posição do navio com precisão.
As caravelas e naus poderiam acabar indo para lugares errados, ou não retornar ao ponto de origem.
Material didático:
Texto: Seduc GO, NetEscola 7º ano, Aula 9, Segundo Bimestre.
Aplicar atividade com perguntas objetivas e dissertativas curtas.
Exemplos:
Qual era a função da balestilha?
Cite uma diferença entre a caravela e a nau.
O que foi a Escola de Sagres e qual sua importância para as navegações?
Entregar atividade com frases curtas, linguagem simples e apoio visual.
Permitir uso do texto.
Exemplos:
Ligue o nome ao instrumento: (bússola – mostra o norte / astrolábio – mede os astros...)
A caravela tinha velas em formato:
☐ redondo ☐ triangular ✅
Pedir para apontar ou colar figuras em um cartaz, associando função com imagem.
Exemplo de comando verbal com apoio visual:
“Qual desses aponta o norte? Mostre a bússola.”
“Cole a caravela onde está o mar.”
Observar o olhar, sorriso ou reação ao mostrar as imagens.
Exemplo:
Mostrar a imagem de uma bússola e um peixe e perguntar:
“Qual é o instrumento de navegação?”
Registrar as escolhas com ajuda do mediador.
Permitir explicações orais na sua língua nativa (com apoio de tradutor ou mediador, se possível).
Exemplo de pergunta com gestos + imagem:
Mostrar uma imagem de navegação e perguntar com gesto:
“Como andavam no mar? Mostre.”
Pedir que monte sequência com figuras: céu → estrela → instrumento → barco → chegada.
Avanços Tecnológicos nas Grandes Navegações
1. A necessidade da expansão marítima feita por parte de algumas coroas europeias principalmente nos séculos XV e XVI, caracterizaram a “Era dos Descobrimentos”, impulsionou avanços tecnológicos nos materiais e como eles eram utilizados para instrumentação da navegação. Facilitaram objetivos como: Caravela; Bússola; Astrolábios; Balestilhas; Quadrante. Foram fundamentais para a descoberta de novos mundos e/ou caminhos marítimos e efetuar as trocas comerciais.
2. Outros povos também já tinham conhecimento nesta área, como se sabe os chineses e os árabes também utilizavam o método de navegar. Sabe-se que Portugal, já que é banhado por mar por todo o seu território, desenvolveu a Ciência Náutica através de escolas de navegação como a “Escola de Sagres”, um lugar de conhecimento e compartilhamento de experiências entre navegadoras da Europa e do Oriente. As coroas eram as principais impulsionadoras.
3. Começou a se desenvolver a cartografia e o mapeamento das costas marítimas e dos continentes de acordo com o que se conhecia na época através de documentos e da observação. Materiais de apoio foram inventados como a bússola trazida do oriente para o ocidente pelos árabes, feita por uma agulha magnetizada que indica o eixo norte-sul magnético; o astrolábio para medir a altura e posição dos astros; o quadrante que apontava apara a Estrela Polar e permitia determinar a distância entre o ponto de partida da viagem e o lugar onde a embarcação estava exato naquele momento; a balestilha que se pensa ter sido inventada pelos portugueses e que era numa vara de madeira que tinha a função de medir a altura que unia o horizonte ao astro, permitindo determinar os azimutes, etc.
4. Através da tecnologia desenvolvida para as navegações, tudo aquilo que era apenas visível a olho nu no céu, passa a ser interpretado e medido detalhadamente como meio de localização dos navegadores. Ao navegar o homem foi desenvolvendo e aprimorando os materiais, ultrapassando os seus próprios limites e vencendo os medos.
5. No desenvolvimento naval houve a necessidade de construir embarcações maiores e melhores. Na passagem da navegação de cabotagem, ou seja, perder a costa de vista utilizada antes do século XVI, se evoluiu para as Caravelas Latinas com maior capacidade de carga. Estas tinham a característica de terem velas em formato triangular e trouxeram a inovação da navegação em zigue- zague contra o vento, chamado de bolinar. Eram mais rápidas e de fácil manobrar e atingiam a média de 25 m de comprimento, 7 m de boca e 3 m de calado. A sua capacidade de carga atingia as 50 toneladas e eram compostas por convés único e popa sobrelevada.
6. A Nau foi outro meio de transporte utilizado em viagens longas e a sua capacidade aumentou ao longo do tempo, indo de duzentas toneladas no séc. XV até às quinhentas no século XVI. Foi largamente usada no caminho das Índias onde atingiu o seu auge.
7. Acompanhado de todo esse avanço, surgiu a importância do comércio marítimo que acelerou o desenvolvimento das embarcações ao longo do tempo e que levou o transporte do ouro, especiarias, sedas da Índia que era fonte de grande riqueza e soberania que contribuíram para o monopólio do mercado.
8. Os avanços tecnológicos nas navegações foram sempre evoluindo de acordo com as necessidades, encurtamento de tempo de viagem e eficácia dessas funções nunca pararam de se desenvolver até aos dias de atuais.
1. Era das Grandes Navegações
Ocorreu nos séculos XV e XVI.
Foi chamada de “Era dos Descobrimentos”.
Teve como objetivo encontrar novos caminhos marítimos.
Facilitou o comércio entre continentes.
Caravela: embarcação leve, rápida e fácil de manobrar.
Bússola: indica o eixo norte-sul magnético.
Astrolábio: mede a altura dos astros.
Quadrante: aponta para a Estrela Polar.
Balestilha: mede a altura entre o horizonte e os astros.
Mapeava costas e continentes conhecidos.
Ajudava os navegadores a não se perderem.
Usava observação e registros da época.
Local de estudos e trocas de experiências náuticas.
Reunia navegadores da Europa e do Oriente.
Portugal se destacou por ser cercado pelo mar.
Caravela Latina:
Velas triangulares (bolinar).
25m de comprimento, 50 toneladas de carga.
Nau:
Usada em viagens longas.
Capacidade de até 500 toneladas no século XVI.
Troca de especiarias, ouro, seda.
Comércio marítimo cresceu com novas rotas.
Gerou riqueza e poder para os países navegadores.
Aprimoramento contínuo das embarcações.
Melhoria na localização usando o céu.
Superação de medos e desafios pelos navegadores.
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