TEMA: Colonização
Espanhola
Nossa aula foi:
7ºA,sexta-feira,
5 de setembro de 2025 .
7ºB,segunda-feira,
15 de setembro de 2025 .EIXO TEMÁTICO
O mundo moderno e a conexão entre sociedades africanas, americanas e europeias.
HABILIDADES
(EF07HI10) Analisar, com base em documentos históricos, diferentes interpretações sobre as dinâmicas das sociedades americanas no período colonial.
OBJETIVOS DE CONHECIMENTOS
A estruturação dos vice-reinos nas Américas:
CONTEÚDO
Sociedades americanas no Período Colonial e na atualidade
METODOLOGIA:
Os objetivos da aula são:
Identificar a divisão político‑administrativa da América Espanhola: quatro vice‑reinados (Rio da Prata, Peru, Nova Granada, Nova Espanha) e quatro capitanias (Chile, Cuba, Guatemala, Venezuela), além do Conselho das Índias e da Casa de Contratação.
Descrever o sistema de porto único (Veracruz, Porto
Belo, Cartagena → Cádiz) e sua função de controle fiscal e de tráfego entre
colônia e metrópole.
Reconhecer a hierarquia social (chapetones, criollos, cabildos; mestiços, índios e escravos) e os sistemas de trabalho compulsório (mita, encomienda) no contexto colonial.
Relacionar o ideário iluminista e a crise da Coroa (invasões napoleônicas) ao processo de independências no fim do século XVIII e início do XIX.
Para tanto, nos serviremos da seguinte estrutura de aula:
Apresentar objetivos no quadro e situar rapidamente o Tratado de Tordesilhas e a motivação por metais preciosos como gatilho da montagem do sistema administrativo espanhol.
Organizar 5 estações com trechos do texto:
1. Vice‑reinados e capitanias (função do vice‑rei/capitão‑geral; Conselho das Índias).
2. Casa de Contratação, impostos e porto único
(Veracruz, Porto Belo, Cartagena → Cádiz).
3. Hierarquia social: chapetones, criollos, cabildos; papeis e limites de poder.
4. Base social e trabalho: mestiços, índios, escravos; mão de obra indígena e africana.
5. Mita e encomienda: definição e finalidade; debate sobre escravização indireta.
Rotacionar a cada 7–8 minutos; em cada estação,
sublinhar palavras‑chave e registrar 1
citação curta para “o que é”, “quem faz” e “para que serve”, mantendo
fidelidade ao texto.
1) Vice‑reinados e capitanias
Estrutura: “quatro grandes vice‑reinados: Rio da Prata, Peru, Nova Granada e Nova
Espanha”.
Capitanias adicionais: “outras quatro capitanias:
Chile, Cuba, Guatemala e Venezuela”.
Funções: “o vice‑rei… administra e governa em nome do rei” e “capitão‑geral designados pela Coroa”.
Órgão superior: “Conselho Real e Supremo das
Índias” (dedicado às questões coloniais).
2) Casa de Contratação, impostos e porto único
Função fiscal/controle: “prestar contas à Casa de Contratação, que recolhia os impostos sob toda riqueza produzida”.
Portos coloniais: “Veracruz (México), Porto Belo
(Panamá) e Cartagena (Colômbia)”.
Porto metropolitano único: “só podiam desembarcar
no porto de Cádiz, na região da Andaluzia”.
Finalidade: “garantia maior controle sobre as
embarcações que saiam e chegavam” (sistema de porto único).
3) Hierarquia social (papéis e limites)
Elite colonial: “chapetones… espanhóis que compunham a elite colonial”.
Criollos e limites de poder: “filhos de espanhóis
nascidos na América… esfera de poder político… limitada… cabildos”.
Administração local: “câmaras municipais, mais
conhecidas como cabildos”.
4) Base social e trabalho (mão de obra)
Grupos na base: “mestiços, índios e escravos”.
Distribuição: “escravos africanos eram minoria…
regiões centro‑americanas”.
Predominância indígena: “população indígena foi
responsável por grande parte da mão de obra”.
Observação: “muito se diverge sobre a relação de
trabalho… entre colonizadores e índios”.
5) Mita e encomienda (definição e finalidade)
Proibição eclesiástica contornada: “para burlar a proibição eclesiástica… adotavam a mita e a encomienda”.
Mita (definição): “trabalho compulsório onde
parcelas das populações indígenas eram utilizadas para uma temporada de
serviços prestados”.
Encomienda (definição): “funcionava como uma
‘troca’… índios recebiam catequese e alimentos por sua mão‑de‑obra”.
Debate sobre escravização indireta: “alguns
pesquisadores apontam que a relação… era escravista” (usando mita/encomienda).
Construir no quadro um mapa conceitual: “Projeto
colonial espanhol” no centro, conectando “administração”, “fisco/portos”,
“sociedade”, “trabalho compulsório”, “independências (Iluminismo/Crise da
Coroa)” com setas e palavras do texto.
Administração
Nó: “Administração” ligado a “Vice‑reinados (Rio da Prata, Peru, Nova Granada, Nova Espanha)” e “Capitanias (Chile, Cuba, Guatemala, Venezuela)”, com setas “divide em” e rótulos com os quatro nomes.
Subnós: “Vice‑rei (governa em nome do rei)” e “Capitão‑geral (designado pela Coroa)”, ligados por “quem
administra”.
Órgão superior: “Conselho Real e Supremo das
Índias” ligado por “coordena questões coloniais”.
Fisco/portos
Nó: “Fisco/Portos” ligado a “Casa de Contratação (prestar contas; recolher impostos)” por “controla e tributa”.
Subnós de portos coloniais: “Veracruz (México)”,
“Porto Belo (Panamá)”, “Cartagena (Colômbia)” ligados por “portos comerciais”.
Porto metropolitano: “Cádiz (Andaluzia)” ligado por
“porto único de desembarque” e seta “→ Cádiz” a partir dos três portos.
Sociedade
Nó: “Sociedade” ramificado em “Chapetones (elite espanhola)”, “Criollos (filhos de espanhóis nascidos na América; poder limitado aos cabildos)”, e “Cabildos (câmaras municipais)” com setas “compõem elite” e “atua em”.
Base social: “Mestiços, Índios, Escravos (africanos
minoria, concentrados no centro‑americano)” ligado
por “base da sociedade” e “mão de obra”.
Trabalho compulsório
Nó: “Trabalho compulsório” ligado a “Mita (trabalho compulsório por temporadas)” e “Encomienda (catequese/alimento por mão‑de‑obra)” por setas “formas”.
Observação: ligação para “debate: relação
escravista” com rótulo “burlar proibição eclesiástica”.
Independências (Iluminismo/Crise da Coroa)
Nó: “Independências (fins séc. XVIII/início XIX)” ligado a “Ideias iluministas” e “Crise da Coroa (invasões napoleônicas)” por setas “impulsionam”.
Efeito: ligar “Independências” a “fim do pacto
colonial” com nota “não resolve subordinação econômica de populações”.
Atividades estruturadas
Tabela “Quem governa o quê?”: Vice‑reinado → vice‑rei; Capitania → capitão‑geral; Cidade → cabildo; Questões coloniais → Conselho das Índias; Tráfego/fisco → Casa de Contratação; com citação curta por linha.
Fluxo “porto único”: Colônias (Veracruz/Porto
Belo/Cartagena) → Cádiz (Andaluzia); anotar objetivo: controle e imposto; citar
trecho do texto.
Quadro “trabalho e coerção”: Mita → “trabalho
compulsório por temporadas”; Encomienda → “troca” catequese/alimento por
trabalho; anotar controvérsia sobre escravização indireta; citar trecho.
Material didático:
Texto: Seduc GO, NetEscola 7º ano, Terceiro Bimestre.
🔖ATIVIDADE AVALIATIVA🎒
Diagnóstica: perguntar o que significa “vice‑rei” e “capitão‑geral” antes da leitura; anotar hipóteses para comparar ao final.
Formativa: checar nas
estações se os registros trazem definição, agente responsável e finalidade,
sempre com citação curta; intervir para corrigir imprecisões.
Somativa (ticket de
saída; 3 itens):
Explicar “sistema de porto único” e listar 2 portos das colônias e o porto metropolitano, com citação.
Indicar 2 diferenças
entre chapetones e criollos (origem e poder político), com citação.
Definir “mita” ou
“encomienda” e sua finalidade no sistema colonial, com citação.
Sistema de porto único
Explicar: Centralizar e controlar o comércio entre colônias e metrópole, exigindo que mercadorias saíssem de portos coloniais definidos e desembarcassem no porto metropolitano, sob a Casa de Contratação, “para evitar o contrabando” e recolher impostos.
Portos das colônias (2
exemplos): Veracruz e Porto Belo; também constar Cartagena.
Porto metropolitano:
Cádiz, “na região da Andaluzia”.
Chapetones x criollos
(duas diferenças)
Origem: Chapetones eram “espanhóis que compunham a elite colonial”; criollos eram “filhos de espanhóis nascidos na América”.
Poder político:
Chapetones ocupavam o topo da elite; criollos tinham “esfera de poder político…
limitada… às câmaras municipais (cabildos)”.
Mita ou encomienda
(definição e finalidade)
Mita: “trabalho compulsório onde parcelas das populações indígenas eram utilizadas para uma temporada de serviços prestados”, adotada para suprir mão de obra colonial, contornando a proibição eclesiástica de escravizar indígenas.
Encomienda: “funcionava
como uma ‘troca’ onde os índios recebiam em catequese e alimentos por sua mão‑de‑obra”, mecanismo usado para obter trabalho indígena sob justificativa
religiosa/assistencial.
🔖ATIVIDADE AVALIATIVA FLEXIBILIZADA🎒
Instrumento 1 (marcação): circular o termo correto em pares: “vice‑rei/capitão‑geral”, “Conselho das Índias/Cabildo (câmara local)”, “Veracruz/Cádiz (porto na Espanha)” com uma palavra‑pista do texto.
Par 1 — vice‑rei / capitão‑geral
Pista para vice‑rei: “governar em nome do rei”.
Pista para vice‑rei: “representa a pessoa do rei”.
Pista para vice‑rei: “administra e governa em nome do rei”.
Pista para capitão‑geral: “designados pela Coroa”.
Pista para capitão‑geral: “corpo administrativo… capitão‑geral”.
Par 2 — Conselho das
Índias / Cabildo (câmara local)
Pista para Conselho das Índias: “órgão dedicado somente às questões coloniais”.
Pista para Conselho das
Índias: “no topo da administração colonial”.
Pista para Cabildo:
“câmaras municipais, mais conhecidas como cabildos”.
Pista para Cabildo:
“esfera de poder político… limitada… às câmaras municipais (cabildos)”.
Par 3 — Veracruz / Cádiz
(porto na Espanha)
Pista para Veracruz (colônia): “os únicos portos comerciais… Veracruz (México)”.
Pista para Veracruz
(colônia): “portos coloniais… Veracruz”.
Pista para Cádiz
(metrópole): “só podiam desembarcar no porto de Cádiz, na região da Andaluzia”.
Pista para Cádiz
(metrópole): “porto único de desembarque… Cádiz”.
Instrumento 2 (pareamento
simples): “Mita → trabalho compulsório por temporada”; “Encomienda →
catequese/alimento por trabalho” (recortar/colar com ícones).
Instrumento 3 (lacuna
guiada): “As embarcações só podiam desembarcar em ________ (Cádiz).” e “Portos
coloniais: ________ (Veracruz), ________ (Porto Belo), ________ (Cartagena).”.
2. 🧠 Aluno com Síndrome de Down (não sabe ler nem
escrever)
Evidência por seleção
visual: pranchas com pictogramas dos cargos e lugares.
Tarefa 1: apontar quem
governa “vice‑reinado” (ícone vice‑rei) e quem governa “capitania” (ícone capitão‑geral) com apoio verbal do docente.
Tarefa 2: escolher, entre
cartões ilustrados, quais são “portos coloniais” (Veracruz/Porto
Belo/Cartagena) e qual é “porto na Espanha” (Cádiz).
Resposta por gesto:
tocar/colar adesivo sobre a figura correta; professor registrar observação.
Critérios: acertos por
correspondência visual e participação nas indicações com mediação.
3. 🧑🦽 Aluno com paralisia
cerebral (não lê, não escreve, nem se comunica efetivamente)
Comunicação alternativa
de baixa tecnologia: tabuleiro com quatro figuras (vice‑rei, capitão‑geral, portos coloniais, porto metropolitano).
Tarefa 1: varredura pelo
professor; confirmar com olhar/piscar para “vice‑rei” quando se diz “governa vice‑reinado”.
Tarefa 2: varredura para
selecionar “Cádiz” quando perguntado “porto na Espanha”.
Registro docente: anotar
respostas confirmadas por sinal (olhar/piscar) em duas tentativas com
consistência.
Critérios: consistência
de respostas em 2/2 tentativas por alvo (até 10 pontos).
4. 🌿 Aluno indígena xavante (idioma Akwẽ/Acuen)
Materiais bilíngues visuais: cartões com termos em português +
pictograma; docente/mediador indígena apoiar com glosas Akwẽ para “chefe do
vice‑reino/chefe da capitania/porto/rei”.
Tarefa 1: parear cartão “vice‑rei” com “vice‑reinado”; “capitão‑geral” com “capitania”;
“cabildo” com “cidade” (pictograma câmara).
Tarefa 2: mapa mudo com etiquetas “Veracruz”, “Porto Belo”, “Cartagena”,
“Cádiz”; solicitar posicionar etiquetas nos locais corretos com apoio de
seta/cores.
Critérios: 3 pareamentos corretos e posicionamento de ao menos 2 portos,
com participação ativa; permitir resposta oral em Akwẽ ou por apontamento.
MATERIAL:
1. Os espanhóis, logo após empreenderem um sangrento processo de dominação das populações indígenas da América, efetivaram o seu projeto colonial nas terras a oeste do Tratado de Tordesilhas. Para isso montaram um complexo sistema administrativo responsável por gerir os interesses da Coroa espanhola em terras americanas. Todo esse esforço deu-se em um curto período de tempo. Isso porque a ganância pelos metais preciosos motivava os espanhóis.
2. As regiões exploradas foram divididas em quatro grandes vice-reinados: Rio da Prata, Peru, Nova Granada e Nova Espanha. O termo vice-reinado (ou vice-reino) diz respeito ao cargo que compete ao vice-rei, ao tempo que dura esse cargo e à circunscrição governada por esta autoridade que representa a pessoa do rei nos territórios coloniais. O vice-rei, por conseguinte, é quem administra e governa em nome do rei. A Espanha baseou grande parte do seu poder nesta figura, uma vez que, devido à extensão das suas colónias e às dificuldades de comunicação, estas terras não podiam ser geridas de forma centralizada.
3. Além dessas grandes regiões, havia outras quatro capitanias: Chile, Cuba, Guatemala e Venezuela. Dentro de cada uma delas, havia um corpo administrativo comandado por um vice-rei e um capitão-geral designados pela Coroa. No topo da administração colonial havia um órgão dedicado somente às questões coloniais: o Conselho Real e Supremo das Índias.
4. Todos os colonos que transitavam entre a colônia e a metrópole deviam prestar contas à Casa de Contratação, que recolhia os impostos sob toda riqueza produzida. Além disso, o sistema de porto único também garantia maior controle sobre as embarcações que saiam e chegavam à Espanha e nas Américas. Os únicos portos comerciais encontravam-se em Veracruz (México), Porto Belo (Panamá) e Cartagena (Colômbia). Todas as embarcações que saíam dessas regiões colônias só podiam desembarcar no porto de Cádiz, na região da Andaluzia.
5. Responsáveis pelo cumprimento dos interesses da Espanha no ambiente colonial, os chapetones eram todos os espanhóis que compunham a elite colonial. Logo em seguida, estavam os criollos. Eles eram os filhos de espanhóis nascidos na América e dedicavam-se a grande agricultura e o comércio colonial. Sua esfera de poder político era limitada à atuação junto às câmaras municipais, mais conhecidas como cabildos.
6. Na base da sociedade colonial espanhola, estavam os mestiços, índios e escravos. Os primeiros realizavam atividades auxiliares na exploração colonial e, dependendo de sua condição social, exerciam as mesmas tarefas que índios e escravos. Os escravos africanos eram minoria, concentrando-se nas regiões centro-americanas. A população indígena foi responsável por grande parte da mão de obra empregada nas colônias espanholas. Muito se diverge sobre a relação de trabalho estabelecida entre os colonizadores e os índios.
7. Alguns pesquisadores apontam que a relação de trabalho na América Espanhola era escravista. Para burlar a proibição eclesiástica a respeito da escravização do índio, os espanhóis adotavam a mita e a encomienda. A mita consistia em um trabalho compulsório onde parcelas das populações indígenas eram utilizadas para uma temporada de serviços prestados. Já a encomienda funcionava como uma “troca” onde os índios recebiam em catequese e alimentos por sua mão-de-obra.
8. No final do século XVIII, com a disseminação do ideário iluminista e a crise da Coroa Espanhola (devido às invasões napoleônicas) houve o processo de independência que daria fim ao pacto colonial, mas não resolveria o problema das populações economicamente subordinadas do continente americano.
Nossa aula foi:
7ºA,
7ºB,
O mundo moderno e a conexão entre sociedades africanas, americanas e europeias.
(EF07HI10) Analisar, com base em documentos históricos, diferentes interpretações sobre as dinâmicas das sociedades americanas no período colonial.
A estruturação dos vice-reinos nas Américas:
Sociedades americanas no Período Colonial e na atualidade
Os objetivos da aula são:
Identificar a divisão político‑administrativa da América Espanhola: quatro vice‑reinados (Rio da Prata, Peru, Nova Granada, Nova Espanha) e quatro capitanias (Chile, Cuba, Guatemala, Venezuela), além do Conselho das Índias e da Casa de Contratação.
Reconhecer a hierarquia social (chapetones, criollos, cabildos; mestiços, índios e escravos) e os sistemas de trabalho compulsório (mita, encomienda) no contexto colonial.
Relacionar o ideário iluminista e a crise da Coroa (invasões napoleônicas) ao processo de independências no fim do século XVIII e início do XIX.
Para tanto, nos serviremos da seguinte estrutura de aula:
Apresentar objetivos no quadro e situar rapidamente o Tratado de Tordesilhas e a motivação por metais preciosos como gatilho da montagem do sistema administrativo espanhol.
Organizar 5 estações com trechos do texto:
1. Vice‑reinados e capitanias (função do vice‑rei/capitão‑geral; Conselho das Índias).
3. Hierarquia social: chapetones, criollos, cabildos; papeis e limites de poder.
4. Base social e trabalho: mestiços, índios, escravos; mão de obra indígena e africana.
5. Mita e encomienda: definição e finalidade; debate sobre escravização indireta.
Função fiscal/controle: “prestar contas à Casa de Contratação, que recolhia os impostos sob toda riqueza produzida”.
Elite colonial: “chapetones… espanhóis que compunham a elite colonial”.
Grupos na base: “mestiços, índios e escravos”.
Proibição eclesiástica contornada: “para burlar a proibição eclesiástica… adotavam a mita e a encomienda”.
Nó: “Administração” ligado a “Vice‑reinados (Rio da Prata, Peru, Nova Granada, Nova Espanha)” e “Capitanias (Chile, Cuba, Guatemala, Venezuela)”, com setas “divide em” e rótulos com os quatro nomes.
Nó: “Fisco/Portos” ligado a “Casa de Contratação (prestar contas; recolher impostos)” por “controla e tributa”.
Nó: “Sociedade” ramificado em “Chapetones (elite espanhola)”, “Criollos (filhos de espanhóis nascidos na América; poder limitado aos cabildos)”, e “Cabildos (câmaras municipais)” com setas “compõem elite” e “atua em”.
Nó: “Trabalho compulsório” ligado a “Mita (trabalho compulsório por temporadas)” e “Encomienda (catequese/alimento por mão‑de‑obra)” por setas “formas”.
Nó: “Independências (fins séc. XVIII/início XIX)” ligado a “Ideias iluministas” e “Crise da Coroa (invasões napoleônicas)” por setas “impulsionam”.
Tabela “Quem governa o quê?”: Vice‑reinado → vice‑rei; Capitania → capitão‑geral; Cidade → cabildo; Questões coloniais → Conselho das Índias; Tráfego/fisco → Casa de Contratação; com citação curta por linha.
Texto: Seduc GO, NetEscola 7º ano, Terceiro Bimestre.
Diagnóstica: perguntar o que significa “vice‑rei” e “capitão‑geral” antes da leitura; anotar hipóteses para comparar ao final.
Explicar “sistema de porto único” e listar 2 portos das colônias e o porto metropolitano, com citação.
Explicar: Centralizar e controlar o comércio entre colônias e metrópole, exigindo que mercadorias saíssem de portos coloniais definidos e desembarcassem no porto metropolitano, sob a Casa de Contratação, “para evitar o contrabando” e recolher impostos.
Origem: Chapetones eram “espanhóis que compunham a elite colonial”; criollos eram “filhos de espanhóis nascidos na América”.
Mita: “trabalho compulsório onde parcelas das populações indígenas eram utilizadas para uma temporada de serviços prestados”, adotada para suprir mão de obra colonial, contornando a proibição eclesiástica de escravizar indígenas.
Instrumento 1 (marcação): circular o termo correto em pares: “vice‑rei/capitão‑geral”, “Conselho das Índias/Cabildo (câmara local)”, “Veracruz/Cádiz (porto na Espanha)” com uma palavra‑pista do texto.
Pista para Conselho das Índias: “órgão dedicado somente às questões coloniais”.
Pista para Veracruz (colônia): “os únicos portos comerciais… Veracruz (México)”.
1. Os espanhóis, logo após empreenderem um sangrento processo de dominação das populações indígenas da América, efetivaram o seu projeto colonial nas terras a oeste do Tratado de Tordesilhas. Para isso montaram um complexo sistema administrativo responsável por gerir os interesses da Coroa espanhola em terras americanas. Todo esse esforço deu-se em um curto período de tempo. Isso porque a ganância pelos metais preciosos motivava os espanhóis.
2. As regiões exploradas foram divididas em quatro grandes vice-reinados: Rio da Prata, Peru, Nova Granada e Nova Espanha. O termo vice-reinado (ou vice-reino) diz respeito ao cargo que compete ao vice-rei, ao tempo que dura esse cargo e à circunscrição governada por esta autoridade que representa a pessoa do rei nos territórios coloniais. O vice-rei, por conseguinte, é quem administra e governa em nome do rei. A Espanha baseou grande parte do seu poder nesta figura, uma vez que, devido à extensão das suas colónias e às dificuldades de comunicação, estas terras não podiam ser geridas de forma centralizada.
3. Além dessas grandes regiões, havia outras quatro capitanias: Chile, Cuba, Guatemala e Venezuela. Dentro de cada uma delas, havia um corpo administrativo comandado por um vice-rei e um capitão-geral designados pela Coroa. No topo da administração colonial havia um órgão dedicado somente às questões coloniais: o Conselho Real e Supremo das Índias.
4. Todos os colonos que transitavam entre a colônia e a metrópole deviam prestar contas à Casa de Contratação, que recolhia os impostos sob toda riqueza produzida. Além disso, o sistema de porto único também garantia maior controle sobre as embarcações que saiam e chegavam à Espanha e nas Américas. Os únicos portos comerciais encontravam-se em Veracruz (México), Porto Belo (Panamá) e Cartagena (Colômbia). Todas as embarcações que saíam dessas regiões colônias só podiam desembarcar no porto de Cádiz, na região da Andaluzia.
5. Responsáveis pelo cumprimento dos interesses da Espanha no ambiente colonial, os chapetones eram todos os espanhóis que compunham a elite colonial. Logo em seguida, estavam os criollos. Eles eram os filhos de espanhóis nascidos na América e dedicavam-se a grande agricultura e o comércio colonial. Sua esfera de poder político era limitada à atuação junto às câmaras municipais, mais conhecidas como cabildos.
6. Na base da sociedade colonial espanhola, estavam os mestiços, índios e escravos. Os primeiros realizavam atividades auxiliares na exploração colonial e, dependendo de sua condição social, exerciam as mesmas tarefas que índios e escravos. Os escravos africanos eram minoria, concentrando-se nas regiões centro-americanas. A população indígena foi responsável por grande parte da mão de obra empregada nas colônias espanholas. Muito se diverge sobre a relação de trabalho estabelecida entre os colonizadores e os índios.
7. Alguns pesquisadores apontam que a relação de trabalho na América Espanhola era escravista. Para burlar a proibição eclesiástica a respeito da escravização do índio, os espanhóis adotavam a mita e a encomienda. A mita consistia em um trabalho compulsório onde parcelas das populações indígenas eram utilizadas para uma temporada de serviços prestados. Já a encomienda funcionava como uma “troca” onde os índios recebiam em catequese e alimentos por sua mão-de-obra.
8. No final do século XVIII, com a disseminação do ideário iluminista e a crise da Coroa Espanhola (devido às invasões napoleônicas) houve o processo de independência que daria fim ao pacto colonial, mas não resolveria o problema das populações economicamente subordinadas do continente americano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário