TEMA: Tratados e
acordos para incorporação e território
Nossa aula foi:
7ºA,sexta-feira,
3 de outubro de 2025 .
7ºB,segunda-feira,
29 de setembro de 2025 .EIXO TEMÁTICO
O mundo moderno e a conexão entre sociedades africanas, americanas e europeias.
HABILIDADES
(GO-EF07HI12-A) Identificar e refletir sobre a complexidade da formação do povo brasileiro, os diferentes processos de miscigenação, assim como sobre o conceito de democracia racial, originário do mesmo.
Matriz de Habilidades Essenciais
Avaliar as interações entre europeus e indígenas no início da colonização e a diversidade étnico-racial e cultural da população brasileira.
OBJETIVOS DE CONHECIMENTOS
Resistências indígenas, invasões e expansão na América portuguesa:
CONTEÚDO
Análise de documentos históricos das sociedades americanas no período colonial
METODOLOGIA:
Os objetivos da aula são:
Reconhecer a importância dos tratados e acordos internacionais para a definição do território brasileiro.
Relacionar acordos históricos à configuração atual do território nacional.
Compreender a relação entre fatores históricos, territoriais e a distribuição da população brasileira.
Desenvolver a habilidade de interpretar dados em texto, mapas e gráficos.
Exercitar a distinção entre fatos históricos e opiniões.
Utilizar medidas e cálculos de área e densidade demográfica na interpretação histórica e geográfica do território.
Para tanto, nos serviremos da seguinte estrutura de
aula:
Iniciar a aula com a problematização: apresentar um mapa atual do Brasil e questionar os alunos sobre como as fronteiras foram definidas e quais fatores podem ter influenciado.
Realizar a leitura coletiva do texto fornecido
("Tratados e acordos para incorporação e território" + atualidade
sobre distribuição populacional).
Empregar a metodologia “Mapa conceitual
colaborativo” (metodologia ativa). Em grupos, os alunos deverão:
Organizar os tratados em ordem cronológica.
Relacionar os efeitos de cada tratado no formato atual do Brasil.
Conectar informações sobre tratados aos dados de população e densidade fornecidos.
Esperar que os alunos façam:
Nós principais
Tratado de Tordesilhas (1494)
Tratado de Lisboa (1681)
1º Utrecht Portugal–França (1713)
2º Utrecht Portugal–Espanha (1715)
Tratado de Madri (1750)
Santo Ildefonso (1777)
Badajós (1801)
Petrópolis (1903)
Atributos por tratado
Data de assinatura
Países signatários
Princípio jurídico/critério usado (ex.: meridiano; uti possidetis)
Territórios/limites afetados
Consequência imediata no mapa do Brasil
Ligações cronológicas
Setas ordenando 1494 → 1681 → 1713 → 1715 → 1750 → 1777 → 1801 → 1903, para visualização da sucessão dos acordos.
Efeitos territoriais
Tordesilhas: divisão por meridiano, base inicial da ocupação portuguesa no leste sul-americano
Madri: revoga Tordesilhas, consolida grande parte das fronteiras e a posse portuguesa na Amazônia, Sul e Oeste, aplicando uti possidetis
Santo Ildefonso/Badajós: ajustes no Sul, Sete Povos/Missões e Colônia de Sacramento em arranjos com a Espanha
Petrópolis: incorporação do Acre com compensações territoriais, financeiras e construção da EF Madeira-Mamoré
Regiões e marcos geográficos
Norte/Amazônia: consolidação com Madri; rios como Guaporé, Oiapoque em ajustes anteriores
Sul/Prata e Sete Povos: redefinições entre 1750–1801
Acre/Javari/Abunã: delimitações pós-1903
Conexões com população e densidade
Conceito de densidade: habitantes por km² como dado de referência para discutir ocupação desigual
Relação “fronteira consolidada → ocupação histórica → distribuição atual”: Amazônia com baixa densidade e Sudeste mais concentrado, associando decisões de fronteira à dinâmica de povoamento e migrações internas posteriores.
Utilizar o debate estruturado: um grupo defende a
relevância dos tratados no passado e outro discute como as consequências ainda
impactam a atualidade (migração, diferenças regionais, fronteiras).
Relações com ocupação e densidade
Relacionar a consolidação da Amazônia como parte do território a uma ocupação historicamente menos densa em função de fatores geográficos e econômicos.
Contrastar a herança litorânea e os polos
industriais do Sudeste com maiores concentrações populacionais e densidades
superiores.
Explicar que um país pode ser populoso e, ainda
assim, pouco povoado em média, com densidade nacional relativamente baixa e
distribuição desigual.
Migrações internas e diferenças regionais
Argumentar que a busca por oportunidades, industrialização e infraestrutura no Sudeste impulsionou fluxos do Nordeste e de outras regiões para áreas mais dinâmicas.
Exemplificar movimentos de agricultores do Sul para
Centro-Oeste e Norte em ciclos de fronteira agrícola e novas áreas de cultivo.
Associar políticas e ciclos econômicos ao avanço da
fronteira agrícola e à integração demográfica e produtiva de regiões
interiores.
Finalizar com uma atividade interdisciplinar
prática: calcular a densidade demográfica apresentada no texto (habitantes ÷
área) e discutir a diferença entre esse cálculo e a realidade de regiões como
Amazônia e Sudeste.
Enunciado e cálculo guiado
Fórmula: densidade demográfica
DD = Populacão/Área em hab/km².
Dados do texto: população 211.755.692 habitantes
(2020) e área 8.515.767,049 km².
Cálculo esperado: DD ≈ 211.755.692/8.515.767,049 ≈ 24,88
hab/km²; interpretar como “cerca de 25 pessoas por km² se a população estivesse
igualmente distribuída”.
Questões orientadoras para discussão
Por que a média nacional de 24,88 hab/km² não descreve bem as regiões? Identificar que a distribuição é desigual, com maior concentração no Sudeste e litorais e baixa densidade na Amazônia.
Quais fatores explicam a baixa densidade no
Norte/Amazônia e a alta no Sudeste? Considerar geografia física, urbanização,
infraestrutura e história de ocupação.
Como decisões históricas e econômicas moldaram
esses padrões? Relacionar herança de ocupação litorânea e industrialização do
Sudeste a fluxos migratórios internos.
Comparações regionais sugeridas
Sudeste: densidade regional muito acima da média nacional, refletindo concentração populacional em áreas urbanas-industriais.
Norte/Amazônia: densidade baixa devido à grande
área territorial e menor urbanização relativa, apesar de crescimento em polos
específicos.
Conclusão de contraste: país “populoso” e “pouco
povoado” em média, com fortes diferenças internas.
Extensões matemáticas
Pedir aos grupos que calculem densidades hipotéticas: se 30% da população estivesse no Norte, qual seria a densidade lá? Comparar com a realidade para reforçar o conceito de média versus distribuição.
Ler gráficos/mapas de densidade por estados/regiões
para interpretar variações espaciais e checar coerência dos argumentos do
debate.
Produto esperado dos grupos
Ficha de cálculo com a fórmula, substituição numérica e resultado 24,88 hab/km².
Lista de 3 a 4 razões que expliquem a diferença
entre a média e os casos Amazônia e Sudeste, conectando fatores físicos,
históricos e socioeconômicos.
Um breve parágrafo relacionando densidade e
migração interna (ex.: fluxos Nordeste→Sudeste e Sul→Centro-Oeste/Norte).
Alinhamento aos descritores sensíveis
Língua Portuguesa
D023_P (6º/7º ano): Inferir informações em textos.
D038_P (6º/9º ano): Distinguir fato de opinião em relatos históricos.
D027_P (8º ano): Distinguir ideias centrais de secundárias.
D044_P (9º ano): Identificar marcas linguísticas (uso de datas, termos jurídicos nos tratados).
Matemática
D037_M (7º ano): Utilizar área de figuras bidimensionais em problemas (densidade km²).
D048_M (6º ano): Utilizar porcentagem em resolução de problemas (ex.: comparar regiões mais e menos povoadas).
D053_M (8º ano): Resolver problemas com tabelas/gráficos (migrações e população).
D002_M (9º ano): Associar equação linear a gráficos comparando população em áreas diferentes.
Material didático:
Texto: Seduc GO, NetEscola 7º ano, Terceiro Bimestre.
🔖ATIVIDADE AVALIATIVA🎒
Produzir uma linha do tempo coletiva dos tratados (com datas e seus efeitos no território).
Resolver problema de
densidade populacional (habitantes ÷ área).
Responder a duas
perguntas escritas:
Explique a importância dos tratados para a formação do território brasileiro.
Explique um fator que
causa a desigualdade na distribuição da população no território.
🔖ATIVIDADE AVALIATIVA FLEXIBILIZADA🎒
1. Alunos com déficit intelectual que sabem ler
Responder questões de múltipla escolha com apoio de imagens (ex.: donatário, capitania, engenho).
Realizar atividade de
identificar em um quadro/lista quais tratados aumentaram o território e quais
diminuíram.
Atividade de colagem com
mapas simples (antes/depois).
Questões de múltipla
escolha simplificadas baseadas no texto.
2. 🧠 Aluno com Síndrome de Down (não sabe ler nem
escrever)
Utilizar cartões
ilustrados com mapas e símbolos (setas, fronteiras, população concentrada).
Avaliar capacidade de
classificar em sequência cronológica com ajuda de imagens e cores.
Atividade oral (apontar o
mapa/região correta com mediação do professor).
3. 🧑🦽 Aluno com paralisia
cerebral (não lê, não escreve, nem se comunica efetivamente)
Avaliação por observação
durante a atividade prática.
Participação registrada
pelo professor na interação em grupo colaborativo (mesmo que via expressões ou
gestos).
Apoio de um colega “par”
para executar colagem em mapa ou apontar na linha do tempo.
4. 🌿 Aluno indígena xavante (idioma Akwẽ/Acuen)
Garantir acesso ao material traduzido em vocabulário acessível ou
explicado oralmente em português simples.
Avaliação por desenho: representar graficamente dois mapas (um antes dos
tratados, outro após).
Apontar em figuras as áreas mais povoadas e menos povoadas no Brasil
atual.
MATERIAL:
Tratados e acordos para incorporação e território
· Tratado de Tordesilhas (1494)
·
Tratado
de Lisboa (1681) - devolução da Colônia de Sacramento
·
1º
Tratado de Utrecht entre Portugal e França (1713) estabeleceu as fronteiras
portuguesas do norte do Brasil: o rio Oiapoque foi reconhecido como limite
natural entre a Guiana e a Capitania do Cabo do Norte.
·
2º
Tratado de Utrecht entre Portugal e Espanha (1715) tratou da segunda devolução
da Colônia de Sacramento a Portugal.
·
Tratado
de Madri (1750) - anulou o tratado de Tordesilhas e redefiniu a fronteira do
Brasil e as colônias espanholas. Portugal conquistou assim a maior parte da
Bacia Amazônica, enquanto a Espanha ficou com toda a parte sul da Bacia do
Prata.
·
Tratado
de Santo Ildefonso (1777) confirmou o Tratado de Madri e devolveu a Portugal a
ilha de Santa Catarina, ficando com a Espanha a Colônia de Sacramento e a
região dos Sete Povos.
·
Tratado
de Badajós entre Portugal e Espanha (1801) incorporou definitivamente os Sete
Povos das Missões ao Brasil.
·
Tratado
de Petrópolis (1903), negociado pelo Barão do Rio Branco com a Bolívia,
incorporou ao Brasil a região do Acre.
Atualidade - distribuição da população
brasileira
1. O Brasil é o país com a quinta maior dimensão territorial, tendo aproximadamente 8.515.767,049 km², também possui a quinta maior população do mundo, cerca de 211.755.692 habitantes em 2020, porém a distribuição dessa população pelo território é desigual. No mesmo ano a estimativa de densidade demográfica do Brasil era de 24,88 habitantes por km², isto significa que se toda a população brasileira fosse dividida igualmente pelo território do país, haveria aproximadamente 25 pessoas por quilômetro quadrado.
2. Uma realidade no país é que essa distribuição não é homogênea, existem áreas de florestas, parques ambientais, muitas partes do território são recobertas por rios, algumas áreas são inóspitas pelo solo arenoso, entre outros fatores que causam uma irregularidade natural na distribuição da população. Outro fator que influenciou esse arranjo desigual da população são fatores socioeconômicos, que irão induzir uma migração interna no país em busca de melhor qualidade de vida, influenciando uma maior quantidade de pessoas em determinadas áreas do país.
Nossa aula foi:
7ºA,
7ºB,
O mundo moderno e a conexão entre sociedades africanas, americanas e europeias.
(GO-EF07HI12-A) Identificar e refletir sobre a complexidade da formação do povo brasileiro, os diferentes processos de miscigenação, assim como sobre o conceito de democracia racial, originário do mesmo.
Matriz de Habilidades Essenciais
Avaliar as interações entre europeus e indígenas no início da colonização e a diversidade étnico-racial e cultural da população brasileira.
Resistências indígenas, invasões e expansão na América portuguesa:
Análise de documentos históricos das sociedades americanas no período colonial
Os objetivos da aula são:
Reconhecer a importância dos tratados e acordos internacionais para a definição do território brasileiro.
Relacionar acordos históricos à configuração atual do território nacional.
Compreender a relação entre fatores históricos, territoriais e a distribuição da população brasileira.
Desenvolver a habilidade de interpretar dados em texto, mapas e gráficos.
Exercitar a distinção entre fatos históricos e opiniões.
Utilizar medidas e cálculos de área e densidade demográfica na interpretação histórica e geográfica do território.
Iniciar a aula com a problematização: apresentar um mapa atual do Brasil e questionar os alunos sobre como as fronteiras foram definidas e quais fatores podem ter influenciado.
Organizar os tratados em ordem cronológica.
Relacionar os efeitos de cada tratado no formato atual do Brasil.
Conectar informações sobre tratados aos dados de população e densidade fornecidos.
Nós principais
Tratado de Tordesilhas (1494)
Tratado de Lisboa (1681)
1º Utrecht Portugal–França (1713)
2º Utrecht Portugal–Espanha (1715)
Tratado de Madri (1750)
Santo Ildefonso (1777)
Badajós (1801)
Petrópolis (1903)
Data de assinatura
Países signatários
Princípio jurídico/critério usado (ex.: meridiano; uti possidetis)
Territórios/limites afetados
Consequência imediata no mapa do Brasil
Setas ordenando 1494 → 1681 → 1713 → 1715 → 1750 → 1777 → 1801 → 1903, para visualização da sucessão dos acordos.
Tordesilhas: divisão por meridiano, base inicial da ocupação portuguesa no leste sul-americano
Madri: revoga Tordesilhas, consolida grande parte das fronteiras e a posse portuguesa na Amazônia, Sul e Oeste, aplicando uti possidetis
Santo Ildefonso/Badajós: ajustes no Sul, Sete Povos/Missões e Colônia de Sacramento em arranjos com a Espanha
Petrópolis: incorporação do Acre com compensações territoriais, financeiras e construção da EF Madeira-Mamoré
Norte/Amazônia: consolidação com Madri; rios como Guaporé, Oiapoque em ajustes anteriores
Sul/Prata e Sete Povos: redefinições entre 1750–1801
Acre/Javari/Abunã: delimitações pós-1903
Conceito de densidade: habitantes por km² como dado de referência para discutir ocupação desigual
Relação “fronteira consolidada → ocupação histórica → distribuição atual”: Amazônia com baixa densidade e Sudeste mais concentrado, associando decisões de fronteira à dinâmica de povoamento e migrações internas posteriores.
Relacionar a consolidação da Amazônia como parte do território a uma ocupação historicamente menos densa em função de fatores geográficos e econômicos.
Argumentar que a busca por oportunidades, industrialização e infraestrutura no Sudeste impulsionou fluxos do Nordeste e de outras regiões para áreas mais dinâmicas.
Fórmula: densidade demográfica
DD = Populacão/Área em hab/km².
Por que a média nacional de 24,88 hab/km² não descreve bem as regiões? Identificar que a distribuição é desigual, com maior concentração no Sudeste e litorais e baixa densidade na Amazônia.
Sudeste: densidade regional muito acima da média nacional, refletindo concentração populacional em áreas urbanas-industriais.
Pedir aos grupos que calculem densidades hipotéticas: se 30% da população estivesse no Norte, qual seria a densidade lá? Comparar com a realidade para reforçar o conceito de média versus distribuição.
Ficha de cálculo com a fórmula, substituição numérica e resultado 24,88 hab/km².
Língua Portuguesa
D023_P (6º/7º ano): Inferir informações em textos.
D038_P (6º/9º ano): Distinguir fato de opinião em relatos históricos.
D027_P (8º ano): Distinguir ideias centrais de secundárias.
D044_P (9º ano): Identificar marcas linguísticas (uso de datas, termos jurídicos nos tratados).
D037_M (7º ano): Utilizar área de figuras bidimensionais em problemas (densidade km²).
D048_M (6º ano): Utilizar porcentagem em resolução de problemas (ex.: comparar regiões mais e menos povoadas).
D053_M (8º ano): Resolver problemas com tabelas/gráficos (migrações e população).
D002_M (9º ano): Associar equação linear a gráficos comparando população em áreas diferentes.
Texto: Seduc GO, NetEscola 7º ano, Terceiro Bimestre.
Produzir uma linha do tempo coletiva dos tratados (com datas e seus efeitos no território).
Explique a importância dos tratados para a formação do território brasileiro.
1. Alunos com déficit intelectual que sabem ler
Responder questões de múltipla escolha com apoio de imagens (ex.: donatário, capitania, engenho).
Tratados e acordos para incorporação e território
· Tratado de Tordesilhas (1494)
1. O Brasil é o país com a quinta maior dimensão territorial, tendo aproximadamente 8.515.767,049 km², também possui a quinta maior população do mundo, cerca de 211.755.692 habitantes em 2020, porém a distribuição dessa população pelo território é desigual. No mesmo ano a estimativa de densidade demográfica do Brasil era de 24,88 habitantes por km², isto significa que se toda a população brasileira fosse dividida igualmente pelo território do país, haveria aproximadamente 25 pessoas por quilômetro quadrado.
2. Uma realidade no país é que essa distribuição não é homogênea, existem áreas de florestas, parques ambientais, muitas partes do território são recobertas por rios, algumas áreas são inóspitas pelo solo arenoso, entre outros fatores que causam uma irregularidade natural na distribuição da população. Outro fator que influenciou esse arranjo desigual da população são fatores socioeconômicos, que irão induzir uma migração interna no país em busca de melhor qualidade de vida, influenciando uma maior quantidade de pessoas em determinadas áreas do país.
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